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| Maracanã em reforma para a Copa do Mundo de 2014 |
Você já imaginou pagar R$ 80,00 para assistir um jogo do seu time, cheio de desfalques, às 22h de uma quarta-feira, em um estádio mal localizado, em uma cidade nada segura como o Rio de Janeiro?
Pois é amigos, foi o que o torcedor do Fluminense teve que desembolsar para assistir o fiasco diante do Nacional - Uru. Resultado: pouco mais de 10.000 pagantes para um jogo de Libertadores em que a casa deveria estar lotada.
O futebol está ficando cada vez menos acessível e cada vez mais chato, essa é a verdade. Evidenciado pela proibição dos bandeirões em São Paulo e da extinção da divertida Geral do Maracanã em 2007 para os jogos Panamericanos.
Este último, vítima do que podemos chamar de crueldade, por parte da Sra. Fifa, que para a realização da final de 2014 exige uma total desconfiguração do famoso e mais querido estádio brasileiro. Uma pena!
O futebol aqui está ficando apresentável apenas para estrangeiro ver, nos moldes das Ligas Européias. Essa não é a nossa cultura. O povo brasileiro é irreverente e costuma (ou costumava) levar tal irreverência para os campos de todo país, movidos pela paixão pelo seu clube do coração, por mais salgados que sejam os preços dos ingressos.
É essa paixão que deveria ser levada em conta na hora de definirem os preços para uma partida. E não, uma cambada de engravatados sentados a uma mesa, que mal torcem pelo time, que mal sabem das condições dos torcedores.
Saudade dos estádios lotados, dos bandeirões, das tardes de domingo que o torcedor mais carente podia levar seu filho para assistir um jogo de campeonato, até da muvuca, da angústia...
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| Bandeirão da torcida do Racing da Argentina. Incrível! |
Tiremos o chapéu para a torcida na argentina, que lotam os estádios com bandeirões e não param de cantar um só minuto. Ou até mesmo para a torcida alemã,que tem a maior média de público do mundo, com quase 42.000 torcedores por jogo (e olha que lá poucos times brigam pelo caneco).
Que sirvam de exemplos para os pífios dirigentes brasileiros, infelizmente, responsáveis por conduzirem os bastidores do campeonato mais disputado do mundo.
