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| Ehhh Brasil (Reprodução) |
No Rio de Janeiro e em Porto Alegre os campeonatos regionais já chegaram ao fim do primeiro turno. Em outras praças a primeira fase está próxima do fim. Isso me faz pensar que já começou tudo de novo. Aquela velha murrinha até chegarmos as fases de mata-mata e emoção dos campeonatos. Enquanto isso, os clubes grandes do país sofrem com calendário inchado, a parte física ainda precária dos atletas que tiveram nem um mês para se prepararem, e por conta disso diversas lesões e desfalques nos elencos.
Além disso, o time é obrigado a enfrentar uma maratona de partidas inúteis, já que todo ano os grandes chegam as finais e os pequenos raras vezes figuram um lampejo de sobriedade. Sofrem os clubes e sofre também o torcedor, que assiste sua equipe jogar sempre meia-bomba e sem nenhuma vontade de bater em bêbados. Só temos boas partidas na hora dos clássicos.
Como o torcedor brasileiro gosta de assistir um bom futebol e sabe que se for ao estádio, vai ter calos no olhos, ele prefere nem ir. Resultado um número pífio de presentes, muitas vezes menores do que os torcedores que receberam cortesias, uma renda ridícula pro clube que manda o jogo e olhe lá se não der prejuízo nas partidas entre pequenos. Então me digam pra que essa carnificina toda, para apenas poucos jogos valerem a pena em um campeonato?
Esse ano em especial, além de clubes, torcedores, patrocinadores, até a toda poderosa rede de televisão detentora de 9/10 de todas as transmissões esportivas do país está sofrendo com a falta de audiência. O número de expectadores diminui, afinal pelada por pelada, os jogos entre os tradicionais times do seu bairro pegam muito mais fogo e são muito mais interessantes, não?
Chegamos a conclusão então que já passou da hora de repensar o formato dos estaduais. Pra que 16 times no Carioquinha e no Gauchino? E 20 times no Paulistinha que ainda é de turno e mata-mata? Dos maiores regionais da país, menos pior é o Mineirinho que tem 12 clubes.
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| Os grandes são os que mais sofrem (Reprodução) |
Os regionais não devem acabar. Lógico que não, pois movem a paixão do torcedor local, a zoação da segunda-feira. E também não se pode acabar com o sonho dos clubes pequenos. Mas que esse formato antiquado e obsoleto já passou da hora de ser revisto, é fato. Basta colocar os pequenos pra se matarem entre eles e os melhores fazem uma chave menor posteriormente com os grandes. Pronto! E você o que acha que deve acontecer aos regionais.
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