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Professor Pardal |
No tão falado futebol moderno, o treinador ou estrategista ganhou um papel fundamental no futebol, que talvez não fosse tão digno de tal posto ou responsabilidade. Vejamos os claros exemplos da última semana.
Adilson Batista, que no começo da temporada comandava o badalado melhor futebol do Brasil com o Santos, mesmo sem suas principais estrelas. Um mês depois, foi chamado de professor pardal pela torcida, que fez pressão e a diretoria santista demitiu o treinador. Erradamente ao meu ver.
O treinador precisa de tempo para impor sua filosofia de trabalho, e atualmente, precisa ser às vezes, mais motivador, do que estrategista. O jogador vai pra balada, treina, joga e vai pra casa. O treinador dedicado, perde noites para pensar na equipe ideal, e se não conta com o grupo em suas mãos, seu destino será fora do time.
Claro, é mais fácil mandar um embora, no caso o técnico, do que um grupo inteiro de jogadores, ou então uma cambada de dirigentes fazedores de média.
Até Joel Santana, pra mim o salvador da pátria alvi-negro (pois covenhamos, o time do Botafogo é de doer) está ameaçado. É um grande treinador e conhece como poucos o futebol, outro não faria melhor com o elenco que ele têm a disposição. É o querido 'Papai Joel'.
É válido conhecer a fundo o problema e dar mais tempo para o treinador resolvê-lo. Maior exemplo disso é Alex Ferguson, técnico do Manchester United desde Outubro de 1986, o foi conquistar sua primeira Premier League seis anos depois, hoje é um dos mais vitoriosos do futebol mundial.
Ta na hora de mudarmos essa patética sina que existe no futebol brasileiro de que a culpa é do técnico e ele que pule fora, vale pagar pra ver!