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| Hum... legal.. |
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| E daí? Vai fazer diferença? |
Antes de tudo, que assunto mais desagradável este não? Ao invés de falarmos da essência do futebol, temos que fazer uma pausa forçada para comentar mais um pixotada dos clubes cariocas. Pra começo de conversa acho uma supervalorização desnecessária da chegada de "Osama", digo Obama ao Brasil. Tudo bem que é o líder da maior potência mundial, mas não deveria ser tratado como nada mais que um encontro diplomático entre nações.
Mas como por aqui em terras indígenas tudo vira festa, a chegada do primeiro presidente negro da nacão norte-americana ao país, logo se tornou um super evento para as massa. De olho em publicidade, visibilidade e grana o Flamengo foi o primeiro a manifestar o interesse de entregar a camisa do clube ao presidente dançarino. O Vasco segundo olho grande da vez, não podia deixar o maior rival sozinho e aproveitou inclusive a bem bolada campanha do novo Uniforme 3 para forjar uma estratégia marqueteira como justificativa para entregar a camisa. Puro Kaô! Até o presidente Roberto Dinamite, usou sua influência política para arquitetar que a camisa cruz de malta seja entregue primeira a Obama.
Não satisfeito com a mesquinha briga entre os rivais, o tricolor também tinha que entrar na dança, correndo bem por fora, também manifestou o desejo de entregar a camisa para o presidente que gosta do futebol com as mãos.
Agora me responde você torcedor, acha realmente importante que Obama vista a camisa do seu time? Tá vamos dizer que ele vista, você vai gritar: "Aê, Obama é Mengão, ou é Vascão ou Tricolor". Pode até ser que ele vista, mas pra um cara como Obama não vai ser nada demais, depois no máximo sobrarão poucas recordações.
As necessidades dos clubes cariocas e de seus respectivos presidentes, são muito maiores que uma entrega de camisa. Problemas não faltam, e eles ficam aí querendo tirar casquinha da situação. É realmente lamentável.
Nada contra uma jogada de marketing para arrecadar dinheiro para os clubes, mas briguinha pra ver quem entrega camisa primeiro já é demais. Considero ridículo! Ah, e considero ridículo também o torcedor que briga, discute e comemora tal fato.
