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| Kerlon, completamente fora de forma, em sua passagem pelo Paraná (Foto: Divulgação) |
Hoje vamos relembrar dois jogadores folclóricos do futebol brasileiro que andam um pouco esquecidos.
O primeiro surgiu como promessa no Cruzeiro e se notabilizou por uma jogada pouco comum: o drible da foquinha. Kerlon surgiu no Cruzeiro aos 18 anos com status de craque e logo foi vendido para o futebol europeu. Foi contratado pelo Chievo e após uma temporada foi parar na Internazionale de Milão onde pouco jogou. Foi emprestado ao Ajax, onde sofreu uma grave lesão que o deixou longe dos gramados por muito tempo.
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Na temporada seguinte voltou ao Inter, onde tentou ser feliz e mais uma vez sem sucesso. Foi parar no Paraná Clube por empréstimo e após quatro partidas pediu dispensa por não conseguir recuperar a forma física. Hoje "o foca" defende as cores do Nacional de Nova Serrana, clube que esse ano disputa a elite mineira. Kerlon é mais um exemplo de eterna promessa do futebol brasileiro como outros muitos por aí.
O outro jogador que iremos relembrar é bem rodado no futebol brasileiro, mas ficou marcado por um gol na final de um Mundial de Clubes. Adriano Gabirú começou sua trajetória no CSA de Alagoas e logo chegou ao Atlético Paranaense, onde permaneceu de 1998 até 2004. Neste período, Gabirú chegou a defender a Seleção Brasileira na Copa das Confederações de 2003 e foi emprestado para o Olympique de Marseille em 2000.
Em 2004 e 2005 defendeu as cores do Cruzeiro, antes de ser contratado pelo Internacional em 2006, clube que o consagrou. Naquele ano Gabirú conquistou a Libertadores, mas era muito contestado pela torcida até o dia da final do Mundial de Clubes contra o badalado Barcelona de Ronaldinho. Entrou no segundo tempo e marcou o gol do título colorado e deixou seu nome marcado na história do clube.
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| Gabirú comemora o gol mais importante da sua carreira. (Foto: Divulgação) |
Depois deste ano, Gabirú não conseguiu render mais. Rodou por Figueirense, Sport, Goiás, Guarani até parar no Mixto, do Mato Grosso, onde jogou com o também ex-colorado perdigão. Depois de ficar um ano sem clube, foi defender o Corinthians do Paraná na temporada 2011.
Em 2012, Adriano acertou o seu retorno ao clube que o revelou, o CSA e disputa o campeonato alagoano. Gabirú é da espécie de atleta que não foi craque, não foi tão brilhante, mas seu nome ficará marcado na história do Inter e do futebol brasileiro para sempre.
