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Capixabas de sucesso: Carlos Germano, o paredão.

3.4.12 |


Carlos Germano na época que atuava pelo Vasco.
(Foto: Site do Vasco)

A carreira dele foi brilhante, pode-se dizer. Ganhou campeonatos estaduais e brilhou principalmente com um time só. Ganhou também um campeonato nacional e um internacional. O nome dele é Carlos Germano e ele nasceu em Domingos Martins, região montanhosa do Espírito Santo.

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Começou no Vasco da Gama e permanece no grande clube, chamado “gigante da colina” até hoje como treinador de goleiros. Ganhou quatro estaduais, um brasileiro, uma Libertadores e um torneio Rio-São Paulo com o clube; e não ganhou nada com os outros clubes em que jogou – jogou inclusive no Botafogo e foi rebaixado no ano em que atuou por lá, em 2002 pra 2003.


Foi o segundo jogador a mais vestir a camisa do Vasco, com 632 jogos, um feito histórico indubitavelmente.

Como goleiro, os feitos dizem que foi brilhante dado que de 1991 até 1992 ficou sem tomar um gol, de 24 de Novembro de 1991 até 27 de Setembro de 1992 – praticamente um ano inteiro sem tomar um gol sequer. Teve seu melhor momento na carreira em 1998, quando venceu a Libertadores pelo Vasco e disputou a Copa do Mundo da França como terceiro goleiro. Eu vi Carlos Germano jogar e na minha opinião não era um goleiro tão brilhante assim, talvez fosse bom no estilo Rogério Ceni, mas não em grandes pulos e encaixadas de bola como o Hélton, por exemplo – goleiro que o sucedeu no Vasco da Gama.

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Mas o currículo de Hélton não se compara ao de Carlos Germano no Vasco ao menos, e creio que nem no Porto, onde aquele hoje joga e é capitão. O capixaba bateu um bolão no time do Rio por 9 anos, de 1990 até 1999. Daí pra lá jogou em times secundários no futebol brasileiro e estrangeiro até se formar em técnico de futebol em 2007 e ir parar no Vasco da Gama como treinador de goleiros.

Carlos Germano atualmente é treinador de goleiros do Vasco.
(Foto: Site do Vasco)
Podemos dizer que a história do goleiro capixaba foi brilhante, jogou no Vasco quando o time tinha poder de decisão ainda ou quando o time era diferente e ganhava jogos decisivos com vontade, coisa que hoje não acontece mais (tirando a Copa do Brasil de 2011). A verdade é que o Vasco não tem mais a mentalidade vencedora que tinha quando Carlos Germano era dono do gol.

Desejamos tudo de bom ao “gigante da colina”, ao grande goleiro capixaba Carlos Germano e à sua carreira como treinador de goleiros. Quem sabe um dia ele não exerça sua profissão como treinador mesmo, de times? Seria interessante ver como ele se sai.

CAIO LOUBACK

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