Fluminense perdeu por 1x0 e saiu no lucro |
Jogos enfadonhos esses de quinta-feira (17) em Buenos Aires. O Fluminense sem suas duas grandes peças se provou inofensivo e indefeso frente ao Boca que é também um time, devo dizer, muito do fraco. Se tiram o Román Riquelme do time, o Boca é tão inofensivo quanto o Palmeiras sem o Marcus Assunção. Quem me dera eu, que vendo tanto os jogos de quinta-feira quantos os de qaurta (16), tivesse visto algum jogo nesta quinta equiparado com aquele Vasco e Corinthians no lamaçal em São Januário. Apesar do péssimo campo do time cruzmaltino o nível do jogo foi alto com grandes momentos para ambos os lados.
Quanto ao jogo Vélez e Santos descobrimos um Santos apático sem o brilho de sua estrela Neymar. Se apagamos este, não temos a grande equipe praiana, temos um outro time comum, tão comum quanto o Palmeiras ou o Flamengo, times hoje inofensivos do ponto de vista mais analítico.
Velez bate o Santos por 1x0 |
Para quem torce para o Corinthians ou Vasco, a sorte será se o Boca passar, e não o Fluminense que até lá talvez recupere suas duas feras. Porque com o Boca anulando o Román Riquelme você tem um time com velocidade só com o Mouche e violento com aquele grandalhão do Schiavi, mais nada. É um time apático e inerte, tanto quanto o Santos sem o Neymar. Mais vale um Corinthians e seus meias e volantes jogando bem do que um time com um só jogador como é o caso do Santos e do Boca, e no caso do Fluminense é um time com dois.
Eu torço para que vença sempre o que mais joga bonito e não o que consegue bons resultados, que são coisas diferentes. O futebol argentino é medonho, comparado ao brasileiro é um lixo para dizer o mínimo. É um futebol catimbado, violento e sem grandes mentes, sem grandes camisas dez (tirando o caso do Boca). Então para mim que fiquei vendo esses jogos desta quinta estou muito decepcionado de ver que os times brasileiros ainda são subservientes e não se impõem em jogos contra times tão fracos tecnicamente como são os argentinos. O Vélez então nem se fala, só tem o cara que marcou o Neymar, o resto é muito fraco mesmo.
Ao primeiro, e ao segundo, olhar a Taça Libertadores ficará com um brasileiro que prevalecerá contra os ataques e as catimbas argentinas, que são tão feias que parecem pecados. É triste ver a Libertadores, um torneio tão primitivo perto dos europeus. Mas que um brasileiro vença, ao menos.